Geocaching@pt

Segundo este artigo do It's Not About the Numbers ( http://www.notaboutthenumbers.com/2012/ ... he-clouds/ ) , os "WindowPhones" estarão a preparar-se para "puxar" menos dados dos satélites, puxando os restantes (não cruciais para a localização) de bases de dados baseados na "nuvem". O objectivo seria reduzir o consumo de bateria (maior, quanto mais dados são puxados do sinal dos satélites GPS) e, assim, prolongar a autonomia dos smartphones.

Reduzir o consumo de bateria e aumentar o de tráfego de dados?

Nem tinha pensado nisso.

Neste momento e com as soluções que existem quer em baterias extra, pilhas recarregáveis, carregadores no isqueiro no carro e a energia solar, acho que estas coisas trazem sempre água no bico.

O tráfico de dados é muito reduzido, mas de qualquer forma implicará uma ligação permanente.

A melhor solução é a que o hulkman usa. Smartphone com a vantagem de as aplicações serem muito mais potentes do que as que existem nos GPS proprietários, ligado via bluetooth a um GPS externo. Resolve de uma penada os dois maiores problemas dos smartphones. A bateria (a ligação BT consume muito menos do que o GPS) e a qualidade do sinal (existem receptores GPS BT muito baratos e com bons chips e eventualmenete até com possibilidade de ligar a uma antena externa.
A solução não é tão práctica como só com um aparelho, mas não chateia muito, visto que o receptor GPS desde que não esteja muito tapado, pode perfeitamente estar dentro de um bolso ou mochila e a sua bateria dura muito tempo.

RuiJSDuarte Escreveu:Neste momento e com as soluções que existem quer em baterias extra, pilhas recarregáveis, carregadores no isqueiro no carro e a energia solar, acho que estas coisas trazem sempre água no bico.

O que se fala não é muito mais do que o GPS-A que já muito smathphones utilizam. É bom para se conseguir apanhar os satélites a frio, pois a tringulação do sinal do telefone é quase imediata, mesmo que se esteja a milhares de quilómetros do ponto onde se ligou anteriormente e isso não é bem assim com o GPS que pode demorar muitos minutos...

O GPS-A, salvo erro, usa a triangulação para mandar uma estimativa do local onde estamos - o que permite "afinar" a localização quando conjugado com o GPS quando este se torna mais estável. Esta solução da Microsoft, pelo que percebo, diz respeito aos dados secundários que o sinal GPS também transmite - por exemplo, as horas.

lynxpardinus Escreveu:O GPS-A, salvo erro, usa a triangulação para mandar uma estimativa do local onde estamos - o que permite "afinar" a localização quando conjugado com o GPS quando este se torna mais estável. Esta solução da Microsoft, pelo que percebo, diz respeito aos dados secundários que o sinal GPS também transmite - por exemplo, as horas.

Mas as horas GPS não me parecem relevante para um smartphone e julgo que a maioria já acerta a hora pelo sinal da operadora.

How do they manage this?
Well, it turns out that they can be selective about what data they get from the satellites meaning they focus on getting only the most important data from them. Other info, such as satellite trajectories and Earth elevation values, can be obtained from public, online databases via your data network.

A segunda parte é mais ou menos o que se ganha com um arranque a frio via GPS-A, complementado por permitir fixar o sinal GPS mais rápidamente.
Eventualmente onde se poderá poupar é passar a utilizar menos satélites, mantendo apenas aqueles com sinal mais forte e aí sim admito que se possa poupar bateria...

jasafara Escreveu:

lynxpardinus Escreveu:O GPS-A, salvo erro, usa a triangulação para mandar uma estimativa do local onde estamos - o que permite "afinar" a localização quando conjugado com o GPS quando este se torna mais estável. Esta solução da Microsoft, pelo que percebo, diz respeito aos dados secundários que o sinal GPS também transmite - por exemplo, as horas.

Mas as horas GPS não me parecem relevante para um smartphone e julgo que a maioria já acerta a hora pelo sinal da operadora.

Permite-me discordar, pois as horas são os dados mais importantes de um sistema GPS.
Os satélites utilizam relógios atómicos super-hiper-mega precisos que até à teoria da relatividade tiveram que obedecer! De uma forma muito básica, o que um recetor GPS faz é calcular a diferença a que lhe chega a hora dos diferentes satélites para triangular a posição!

A Microsoft pode descartar dados como o almanaque ou as efemérides dos satélites, pois é mais fácil e rápido ir buscá-los online, como todos os que já tiveram vários minutos à espera que um GPS tradicional tenha sinal depois de parado algumas semanas sabem, pois são necessários 12m30 para que um satélite consiga transmitir todos os dados.

Podem ler mais informação aqui e aqui.

Muito bem! Afinal a hora é tão importante que não pode deixar se continuar a ir buscar aos satélites e os smartphoneso não fazem, deviam era passar a acertar a hora a partir daí...

Sobre a parte do almanaque é mais ou menos o que eu pensava, mas explicaste melhor.
No entanto isso por si só vai fazer poupar tempo significativo e bateria, nas situações que se referiu (ligação a frio). GPS muito tempo parado ou ligado muito longe do ponto anterior...
Na utilização permanente a única hipótese que vejo é diminuir a potência da antena...

Os smartphones não mas os GPS tradicionais atualizam a hora pelos satélites (pelo menos o meu TomTom sei que o faz!)

Não sei se será tecnicamente possível mas uma forma de poupar bateria será, talvez, diminuindo a velocidade de cálculo da posição.

hfilipe Escreveu:Os smartphones não mas os GPS tradicionais atualizam a hora pelos satélites (pelo menos o meu TomTom sei que o faz!).

Sim julgo que todos o fazem. Todos os garmins que tive (mesmo os velhinhos) o faziam. E realmente, com uma hora muito mais certa do que a dos relógios e smartphones

Sim, até o meu Geko sabia as horas via satélite.

já aprendi mais qualquer coisa com esta conversa, nomeadamente o tempo que leva a actualizar os GPS a partir dos satélites. Está explicado porque alguns levam taaaaaanto tempo a "acordar", sobretudo depois de muito tempo parados no fundo de uma gaveta.

Em relação às horas, às vezes uso um GPS velhinho, que cada vez que se liga pensa que está em Março de 2006, mas quando apanha o sinal "lá de cima", regressa ao futuro, ou melhor, ao presente. Apenas tenho que o deixar programado com o fuso horário onde estou, que disso ele lembra-se sempre, e assim mostra a hora local , seja de Verão ou de Inverno.