Geocaching@pt

Por acaso, há pouco, tropecei num artigo do "Geocaching Journal" ( http://geocachingjournal.blogspot.com/2 ... f-fun.html ) que realmente me fez pensar um pouco. Até que ponto é que dá realmente assim tanto gozo fazer caches de carro? Porque, muito sinceramente, e é também a opinião do autor, chegar até ao local da cache pode ser mais de metade da piada de uma cache.

De vez em quando faço caches de carro - é o método mais conveniente. Mas, muitas vezes mais, uso o carro apenas para me levar até ao ponto de partida de onde depois faço o meu trajecto - normalmente a pé (também pode ser de bicicleta). Pode ser em Sintra (já mais de uma vez guiei até à Lagoa Azul ou Malveira, e depois sigo a pé pela serra, acabando por fazer caches que estão mais acessíveis de carro, só que por caminhos completamente diferentes), em Monsanto, Miraflores (foi a minha última séria),... Ou apenas uma cache urbana, que faço ignorando o carro e indo do local onde estou até à cache a pé.

No fundo a pergunta é a de cima - até que ponto dá mesmo gozo fazer caches de carro?

Não dá...
As ultimas que fiz em Esposende foram todas a penantes, a Jipose ficou a meio caminho.
E sim, é outra coisa ir nas calmas, quase sempre acompanhado... ou não! ir e vir no relax.
Agora tenho um OceanTraill para fazer, em redutoras

Que pergunta estranha. Como em tudo na vida, há alturas para tudo. Há locais belíssimos que, escândalo dos escândalos, são servidos por uma estrada. Deixa de dar gozo conhecê-los? Caramba!

Há caches que foram idealizadas para serem feitas de carro, embora possam ser feitas de BTT por exemplo.
Por exemplo estas duas:GC1VBQK e GC2CXPM, não me dariam tanto prazer de fazer de BTT como dão de carro.

As que foram planeadas para fazer a pé, prefiro fazer a pé, claro.
Por exemplo, a tua GCXQ3D fiz de carro.
De BTT talvez me tivesse dado prazer fazer, mas com certeza teria ficado com os bofes de fora, talvez não desse tanto valor ao trajecto como dei e com certeza sentir-me-ia aliviado quando chegasse ao fim, perdendo grande parte do gozo da aventura enquanto recuperava o fôlego e te amaldiçoava furiosamente...

Acho que isso depende da cache e do local onde está, malta, mas no geral no caso de caches na serra dá muito gozo ir a pé. Acho que é porque a adrenalina da cache está maioritariamente na maneira mais ou menos selvagem que temos para a alcançar. Além de que a pé aprecia-se melhor as vistas do que de carro.

Apesar do que digo acontece-me que mesmo dentro da cidade, as caches simples dão um gozo danado porque na maioria das vezes faço caminhadas grandes para as alcançar porque não tenho carro. Isso faz com que seja mais gratificante encontrá-las e quando estou à procura só penso:"Já vim até aqui, tenho que a encontrar!!" e às vezes isso leva-me a não desistir tão facilmente.

Claro que há locais belíssimos servidos por uma estrada - e não é escândalo nenhum fazê-los de carro. É como dizes, à alturas para tudo.

No entanto, e como o Tic Tac referiu, quando colocamos o carro de lado, e optamos por fazer uma cache de outra forma, eu acho que, normalmente, se ganha um pouco mais. Ganha-se um pouco mais de contacto com o que nos rodeia, ganha-se um pouco de aventura, ganha-se uma recordação um pouco diferente. E não precisa de ser uma cache feita a pé - essa é a minha mania, tornar caches mais interessantes por fazê-las a pé ou (ligeira variação) a correr. Pode ser de bicicleta, a nadar, de moto4,... O meu ponto é que é tão banal irmos de carro a qualquer lado que, por vezes, podemos ter um prazer bem diferente em deixar o cachemobil de lado e fazer caches de outra forma - ganhando o prazer do trajecto até lá.

Eu gosto muito de fazer as caches de carro!

As que foram feitas para fazer de carro como, por exemplo, "SuperEspecial Caveira - Abela" e "TT Grande Rio do Sul". Especialmente se for no carro dos amigos. (obrigado Filipe e José e Luisa pelas boleia nos vossos po-pós ).

As outras, prefiro fazer a pé porque o meu carro é muita bonito e eu tenho umas pernas muita boas.

Fazer a "Nunca Percas o Norte" de carro? Que horror! Eu fi-la de bike, duas vezes!


EDIT: Adicionados links.

Boas,

Eu geralmente levo o carro até ao parque recomendado e depois faço o resto a penantes, pois não tenho nenhuma Jipose e dá sempre mais gozo andar um pouco para apreciar a paisagem e fazer exercicio...
Claro que há sempre caches que são drive-in ou quase e essas ficamos mesmo perto delas...
Acho que cada um é livre de cachar da maneira que gosta desde que não comprometa as mesmas claro, o que não acontece algumas vezes infelizmente...

Sou Alentejano, compadre!

De BTT, vá de bicla,... nã....
Tenho uma que tanto quanto me recordo o máximo que fiz foram 20 ou 30 km e quando cheguei ao fim parecia que as minhas pernas tinham asas e queriam voar. Ao meio do caminho passou-me pela alma em pegar no telefone para pedir para me irem buscar e à bicla. Desde esta altura a bicla tem estado a descansar. hehehe

A pé, algumas ainda vão mas quando a distancia é maior penso sempre muiiiiiiito antes de ir.
A preferência cai sempre para ir de carro até perto da cache, máximo 1000 metros de distância.

Também sou alentejano (bem, 50%, vá lá...), mas sou 100% escuteiro, tal como o pessoal com quem mais costumo ir cachar.
Por isso, levo um extracto da carta topográfica da zona para onde vou, com a ajuda do Google Maps marco lá a caneta onde estão as caches que quero, escolho um lugar para deixar o Cachemobil e a partir daí é sempre a penantes. E o GPS só entra em acção mesmo nos metros finais...

Caches de carro?
Parece-me uma pergunta com rasteira...

Faço muitas caches de carro, normalmente quando não programo as cachadas, não perco muito tempo com as caches e tento levar o carro até ao local mais próximo possivel, são normalmente caches rápidas, onde não conto perder mais de 15 min na procura e que normalmente estão em locais citadinos ou bastante acessíveis. Tenho no TOMTOM que uso no carro todas as caches carregadas, e quando está uma cache a menos de 500m ele apita (ou melhor muge!!), e se houver tempo procuro.

Numa cachada programada, escolho o local para deixar o carro e percorro o circuito preparado, normalmente a pé (uso também esta opção para roteiros citadinos)

Portanto faço muitas caches de carro, não porque me dê mais gozo, simplesmente porque as caches se atravessam no caminho e pedem para ser encontradas
Ah!! Esta e esta fiz de carro mesmo quase até à cache

Mas, tenho a noção que as caches que me deram mais gozo fazer, foram as que me obrigaram a percorrer kms a pé, para encontrar por vezes apenas uma caixinha, mas um local fantástico.

depois de uma pintura no Range Rover, este domingo sofreu os primeiros riscos....
Podia ter ido a pé? Claro que podia, mas eram lá em cima do monte...

vsergio Escreveu:depois de uma pintura no Range Rover, este domingo sofreu os primeiros riscos....
Podia ter ido a pé? Claro que podia, mas eram lá em cima do monte...

É por isso que o meu anda sempre com capa protectora : Lama e pó.
Um dia junto uma massas, ganho coragem e mando-o pintar, ele até agradecia a minha carteira é que não. hehehehe

Eu também não o teria pintado se não me tivessem feito isto:

ajsa Escreveu:É por isso que o meu anda sempre com capa protectora : Lama e pó.
Um dia junto uma massas, ganho coragem e mando-o pintar, ele até agradecia a minha carteira é que não. hehehehe

Podias era lavá-lo por baixo... A lama seca nos sinoblocos e nos casquilhos funciona como esmeril e rebenta-te com aquilo tudo... Para já não dizer que seca nos tirantes e depois não deixa recolher os tirantes do travão-de-mão, etc etc...