Geocaching@pt

Ora um pequeno tópico para saber as vossas opiniões, ó sábios utilizadores de fóruns...

Já se sabe que a "cada cabeça sua sentença" e que no geocaching não é diferente, antes pelo contrário... uns são Puristas (á sua maneira) na procura, outros ao esconder, outros têm "regras" menos apertadas em relação a uma coisa ou outra e sobre os DNF´s... sobre esses nem se fala!

O que vos trago hoje é outra coisa... talvez...
A quem é Owner ou pretende sê-lo coloco umas questões, misto de Purismo e Conceito sabendo sempre que o resultado na realidade parte do compromisso entre que esconde as caches e quem as procura, individualmente.

Não me é estranho fazer Founds menos Puristas, aqueles de agarrar a cache, sacar-lhe a tampa e rabiscar o livrinho... seja por não ter com que escrever, não ter espaço para escrever, não ter um logbook em condições onde escrever, não querer retirar a cache para não dar nas vistas apesar dela estar ali mesmo à mão e outros... agora o que pergunto é, quantos de nós têm caches em que nos sabe a pouco, muito pouco, o registo normal (e não estou a falar do TFTC ou do "na companhia de...") em que com meia dúzia de linhas sabemos que até gostaram da dita e do local escolhido mas que não cumpriram de todo o "Conceito"?
Ora, destas tenho uma... adotada em Torres Novas e relativa ás Ruínas Romanas que, mesmo com estrada à borla contam-se por uma mão (talvez duas, mas duvido) os pequenos relatos sobre o interior do local!
Ora, quem de vocês é que trocava a assinatura no livro por um relato, mesmo que curto, do local e da experiencia?? Quem é trocava o "não visitei o local por estar apertado de tempo" pelo "acabei por não logar na cache porque estive uma hora à conversa com o pessoal no interior e a ver o local"?

E isto vem de onde? Vem do facto de que prefiro "viver a experiencia" ANTES de procurar as caches dedicadas e por vezes não tenho tempo para procurar as ditas. Isto é especialmente verdade se estamos a falar de Monumentos e similares...
Ora, fui ver no dia 18 Maio quatro monumentos/museus cada qual com as suas caches, mais ou menos dedicadas ao tema. Apesar de nem ter as ditas caches (de três dos locais) no GPS acabei por encontrar o Arquelobo no exterior do Aqueduto das Águas Livres e de fazer um saboroso found do outro lado da rede.
Nos outros locais, o Aquário Vasco da Gama, o Museu do Ar e o Museu Nacional da Arte Antiga, só este ultimo tem uma cache verdadeiramente dedicada e foi ao único que fui de propósito com o intuito de a encontrar. E não tive tempo!!! As três horas que lá estive não foram suficientes para ver as Exposições E para ir ao Jardim procurar a dita... por outro lado, foram três horas muito bem gastas e já tive de fazer um dos corredores em passo acelerado para sair de lá a tempo de apanhar o filhote no Aquário. Pergunto quantos de nós teriam agido dessa forma, mesmo que a cache fosse o real motivo para a deslocação, desses quem é que, no papel de Owner trocaria a assinatura pelo relato e quem é que, no papel de Quem Procura achava que isso lhe chegava para fazer o found?

É mera curiosidade, não mais que isso...

Eu e vários geocachers que conheço não teríamos problema nenhum em ir a um local com o intuito de ir à descoberta de uma cache e, no final, acabarmos por ser nós a ser apanhados pela beleza/interesse do local e acabar por "esquecer" a cache.
Embora não me lembre de isso já me ter acontecido!

Como owner, só tenho uma multi (adotada) numa situação dessas, pois obriga a um passeio demorado pelo centro histórico de Guimarães. Quem se decide a ir procurá-la já sabe o que o espera e, por isso, na grande maioria dos casos, aproveita a viagem para conhecer os edifícios onde é preciso retirar as "gaitinhas".

Quanto ao found, tanto como owner como "procurador", só com a assinatura do log! São as regras básicas do jogo.

Estou com pouco tempo para responder devidamente ao que é perguntado... mas aproveitei por abrir um tópico relacionado.

Aqui

Sinceramente tenho as minhas dúvidas se há realmente o hábito de ir ver museus ou ver monumentos por dentro, quando estamos a falar de geocachers (ou pelo menos da maioria)... mas a ver vamos...

A julgar pelos logs que recebo, a maioria dos geocachers que faz a http://coord.info/GC1DWHF, de facto visita os jardins e em alguns casos o próprio edifício.

Quando fizemos a cache do Museu do Traje, não deixámos de percorrer todos os jardins e ver as exposições disponíveis, como não poderia deixar de ser, na minha opinião.

Eu concordo que também seja o que se deva fazer para ter uma experiência verdadeiramente enriquecedora, para perceber porque razão está aquela cache ali. E, no entanto,... acho que se contam mesmo pelos dedos das mãos as vezes em que visitei o interior dos edifícios, das exposições que as caches indicavam. E se isso me parece bem... não, não me parece.

Há casos e casos né!? Por exemplo, não aprecio nada calhaus acumulados - vulgo ruínas romanas e pré-históricas - e caches junto a umas é certinho: cache in e eu out dali o quanto antes. Só vou mesmo para "carimbar" a cache. Noutras situações é o oposto. E sim, já me esqueci de encontrar uma cache na deslocação a um local potenciado pela sua existência. Já estive à beira de me esquecer noutra mão cheia de ocasiões.

Se existir um museu militar, a cache funciona apenas como um farol para conseguir encontrar o local. Depois, há outra questão: caches em "casa" levam-nos a locais que já conhecemos e onde já tivemos. Torna-se natural que só lá vamos processar a cache.

Depende dos gostos de cada um, e, claro, nos pobres de espírito - que se tornaram a maioria dos utilizadores do Geocaching - como os gostos são perto do nulo, tratar da cache para acumular mais um found e bazar dali será o comum.

Vero, mas, em contrapartida, a pobreza no esconderijo de algumas caches tem-me tornado um perito na engenharia de sinais de transito e afins...