lynxpardinus Escreveu:...
- o máximo que se pode fazer é, na minha opinião, tentar enquadrar os "rookies" o melhor possível, encaminhando-os para fóruns, meetings, geocachers mais experientes que os possam ajudar a minimizar o período de adaptação e, vá lá, os estragos;
...
Boas.
Isto até seria possível, se estes rookies não entrassem no geocaching com o espírito do "eu é que sei e não preciso de ninguém".
Cruzei-me já com alguns grupos, que pelas movimentações, deviam andar à procura de uma cache. Não se privaram de arrancar plantas, desengatar mangueiras, espalhar pedras que circundavam as árvores ali...
Passei por perto de GPS na mão para ver se haviam comentários e nada. Meter-me com eles? Não. Na zona que foi e um para 6 não me pareceu boa proporcionalidade.
Provavelmente naquela cache não a devem ter encontrado, já que andavam à procura no local das coordenadas antigas(a cache tinha mudado de local)
Quando se correm os fóruns é fácil encontrar quem "peça" ajuda para começar, mas ao serem encaminhados para meeting ou eventos, poucos aparecem. Há ainda aqueles que pedem ajuda por mensagem, e após se responder a essa mensagem repara-se que nem sequer leram a resposta.(tenho algumas mensagens na caixa de saída. Pelo que percebi, continuam lá por ainda não terem sido abertas).
Eu sou relativamente recente no geocaching, mas acho que a melhor porta de entrada é pela mão de quem pratique. Dessa forma tem-se acompanhamento local e partilha de experiências na abordagem às caches.
Outro senão nesta massificação, são os trackables e geocoins. Esses objetos serão tentadores para quem os encontre ao fazer uma cache para experimentar.
Eu não sou velho nem sou do Restelo

mas espero estar enganado ao achar que o geocaching vai sofrer grandes atentados, pelo menos nas caches urbanas.
OFF TOPIC: As minhas primeiras caches foram feiras durante a madrugada ou em locais ermos. Só depois de encontrar outros geocachers me aventurei na cidade. Julgo que a minha primeira cache urbana, de dificuldade 1, foi a Ócio do ofício em Leiria, e só lá fui com companhia. Achava estranho andar ali a mexer com gente a ver.
No meu caso isto é só um cêntimo, culpa da crise.
