Comprar GPS - Questões Diversas
Enviado: segunda ago 10, 2009 01:15Pois como já referi noutro post, hoje saiu-me a fava: deixei o GPS esquecido junto a uma cache e quando dei por isso, já lá não estava. Resultado, sinto-me nú, neste mundo sem um GPS para practicar Geocaching. O meu fiel Magellan eXplorist acompanhou-me nos últimos três anos. Juntos encontrámos cerca de 2 mil caches em dez países. E hoje, a casa está vazia sem ele, na sua caminha, ali na gaveta defronte dos meus olhos.
Mas a vida não pára e forcei-me a pensar num seu substituto. Apenas para me horrorizar com o vazio de opções. A última vez que passei por isto, em 2006, a coisa não foi fácil, mas agora, o cenário parece ainda mais negro. Eu não sou pessoa para me interessar por aspectos técnicos, pelo menos sem que estes me tragam um benefício imediato. E é por isso que quando não estou para comprar uma coisa, não me interesso por ai além pelos mercados. A última vez que tinha olhado havia uma luta feroz entre Garmin e Magellan, que, entre as duas, detinham quase o monopólio do mercado de GPF's de outdoors. Hoje, ao me embrenhar na investigação que se impõe, fico com a impressão que a Garmin ficou quase sozinha. A Magellan parece-me ter andado a dar tiros nos pés nestes últimos anos (não me surpreende, pois apesar de genericamente satisfeito com o GPS que hoje perdi, os pormenores que indicavam o desmazelo e incompetência do fabricante eram assustadores). Resultado... as opções são... Garmin. Mas... será uma opção?
Sinceramente, estou num estado de algum desespero. Levo o Geocaching a sério. Não vivo para o Geocaching, mas este é o meu grande hobby. Logo, quando adquiro um GPS, exigo a mim próprio sentir-me realizado com a compra, sobretudo se é forçada, para substituir um "ente querido". E neste momento, depois de ver tudo o que existe, não consigo imaginar-me a fazer Geocaching com nada do que pode ser comprado.
A primeira surpresa desagradável é a impossibilidade total de comprar um eXplorist em segunda mão no eBay. É surpreendente a não existência para além de um eXplorist 400, caro e a vir dos EUA no universo de utilizadores vendedores do eBay. Mas é assim mesmo.
A segunda surpresa desagradável, já a referi: a queda da Magellan. Ler as críticas dos utilizadores de Magellan Triton (seja o modelo que for) é deprimente. Assustam qualquer um. Juntar-se a isso as dificuldades de comunicação (aliás, impossibilidade) com uma plataforma vital como o GSAK, e está o caldo definitivamente entornado.
A terceira surpresa desagradável: a única via possível chamar-se Garmin, e isso também não é muito encorajador. Eu, na minha particularidade, não lido bem com a fealdade, e os produtos Garmin são por regra feios, em duas vertentes: o hardware e, sobretudo, o software. É bom saber que com os Colorado, Oregon e Dakota, foi trazida estética aos produtos. Mas com a estética vieram problemas que os feiosos não tinham. Uns, são caros para caramba. Outros, deixam muitas dúvidas quanto à sua legibilidade sob luz solar. E, coincidência terrível, eu até quero um GPS para usar no exterior, ao que se junta outra malfadada sina: ando por um país cheio de sol. Por isso, Oregon e Dakota, cuidado com eles. Por fim, de entre os muito pecadilhos do software do meu eXplorist 500, sobressaia uma qualidade que a Garmin nunca abraçou: a gestão de waypoints. E generalizo porque no que toca a Garmin, a termo "gestão" não consta do vocabulário do fabricante. Waypoints são para serem metidos todos ao molho num enorme saco. Bem diferente dos folders e ficheiros com que podia organizar o meu eXplorist. Nele, tinha um folder chamado Portugal, onde tinha caches, tinha pontos de interesse, e outras coisas; tinha um folder chamado Europa, com ficheiros chamdos Estocolmo, Malta, Polónia... etc... onde tinha arquivadas as caches que tinham vindo com os PQ gerados aquando das minhas visitas; tinha um folder chamado Rep. Checa, com sub-divisões idênticas às que fiz em Portugal. E assim vivia feliz. Simplesmente não me consigo imaginar ter um Garmin na mão com aquele caos de Waypoints, cuja única divisão possível pode ser feita com recurso a icones criados com conceitos gráficos que no meu mundo profissional deixaram de ser usados há mais de 10 anos.
E por tudo isto, não tenho uma solução. Será que vou deixar de fazer Geocaching porque o mercado de unidades de mão caiu num fosso negro? Ah! Alguma boa alma tem uma sugestão que me possa ter escapado e que finte todos os problemas indicados nestas linhas?
Mas a vida não pára e forcei-me a pensar num seu substituto. Apenas para me horrorizar com o vazio de opções. A última vez que passei por isto, em 2006, a coisa não foi fácil, mas agora, o cenário parece ainda mais negro. Eu não sou pessoa para me interessar por aspectos técnicos, pelo menos sem que estes me tragam um benefício imediato. E é por isso que quando não estou para comprar uma coisa, não me interesso por ai além pelos mercados. A última vez que tinha olhado havia uma luta feroz entre Garmin e Magellan, que, entre as duas, detinham quase o monopólio do mercado de GPF's de outdoors. Hoje, ao me embrenhar na investigação que se impõe, fico com a impressão que a Garmin ficou quase sozinha. A Magellan parece-me ter andado a dar tiros nos pés nestes últimos anos (não me surpreende, pois apesar de genericamente satisfeito com o GPS que hoje perdi, os pormenores que indicavam o desmazelo e incompetência do fabricante eram assustadores). Resultado... as opções são... Garmin. Mas... será uma opção?
Sinceramente, estou num estado de algum desespero. Levo o Geocaching a sério. Não vivo para o Geocaching, mas este é o meu grande hobby. Logo, quando adquiro um GPS, exigo a mim próprio sentir-me realizado com a compra, sobretudo se é forçada, para substituir um "ente querido". E neste momento, depois de ver tudo o que existe, não consigo imaginar-me a fazer Geocaching com nada do que pode ser comprado.
A primeira surpresa desagradável é a impossibilidade total de comprar um eXplorist em segunda mão no eBay. É surpreendente a não existência para além de um eXplorist 400, caro e a vir dos EUA no universo de utilizadores vendedores do eBay. Mas é assim mesmo.
A segunda surpresa desagradável, já a referi: a queda da Magellan. Ler as críticas dos utilizadores de Magellan Triton (seja o modelo que for) é deprimente. Assustam qualquer um. Juntar-se a isso as dificuldades de comunicação (aliás, impossibilidade) com uma plataforma vital como o GSAK, e está o caldo definitivamente entornado.
A terceira surpresa desagradável: a única via possível chamar-se Garmin, e isso também não é muito encorajador. Eu, na minha particularidade, não lido bem com a fealdade, e os produtos Garmin são por regra feios, em duas vertentes: o hardware e, sobretudo, o software. É bom saber que com os Colorado, Oregon e Dakota, foi trazida estética aos produtos. Mas com a estética vieram problemas que os feiosos não tinham. Uns, são caros para caramba. Outros, deixam muitas dúvidas quanto à sua legibilidade sob luz solar. E, coincidência terrível, eu até quero um GPS para usar no exterior, ao que se junta outra malfadada sina: ando por um país cheio de sol. Por isso, Oregon e Dakota, cuidado com eles. Por fim, de entre os muito pecadilhos do software do meu eXplorist 500, sobressaia uma qualidade que a Garmin nunca abraçou: a gestão de waypoints. E generalizo porque no que toca a Garmin, a termo "gestão" não consta do vocabulário do fabricante. Waypoints são para serem metidos todos ao molho num enorme saco. Bem diferente dos folders e ficheiros com que podia organizar o meu eXplorist. Nele, tinha um folder chamado Portugal, onde tinha caches, tinha pontos de interesse, e outras coisas; tinha um folder chamado Europa, com ficheiros chamdos Estocolmo, Malta, Polónia... etc... onde tinha arquivadas as caches que tinham vindo com os PQ gerados aquando das minhas visitas; tinha um folder chamado Rep. Checa, com sub-divisões idênticas às que fiz em Portugal. E assim vivia feliz. Simplesmente não me consigo imaginar ter um Garmin na mão com aquele caos de Waypoints, cuja única divisão possível pode ser feita com recurso a icones criados com conceitos gráficos que no meu mundo profissional deixaram de ser usados há mais de 10 anos.
E por tudo isto, não tenho uma solução. Será que vou deixar de fazer Geocaching porque o mercado de unidades de mão caiu num fosso negro? Ah! Alguma boa alma tem uma sugestão que me possa ter escapado e que finte todos os problemas indicados nestas linhas?