Como me tenho desenrascado a sacar os birdseyes:Se as imagens funcionam lindamente no Colorado 300 (pasmem-se!) com uma tecnologia tipo overlays do Google Earth, já o BaseCamp é algo inconcebível de tão mau. Muita gente o tem considerado simplesmente impraticável e desistido.
O problema parece residir na gestão da memória, e a partir de meia dúzia de mapas carregados cada click passa a significar um estouro da aplicação (inacreditável)!
Quanto à velocidade de download não se pode fazer nada, mas podemos reduzir substancialmente a instabilidade da aplicação.
Eis o que tenho feito:
1- Não ligo o GPS ao PC. Criei um novo cartão com a estrutura típica e copiei o GarminDevice.xml lá para dentro. Este é visto pelo BaseCamp como se fosse o GPS e é usado para copiar o mapa depois de feito o download. Este cartão é mantido com o mínimo de ficheiros possível.
2- Criei uma pasta no desktop para manter um backup de todos os mapas sacados para o cartão no passo anterior, apagando-os do cartão logo de seguida e depois de confirmar que os ficheiros dos mapas não têm erros. Posteriormente é desta pasta que copio os mapas para o GPS.
3- Mantenho o mínimo possível de imagens BirdsEye carregadas no BaseCamp. Puxo uma, copio-a para o cartão (GPS virtual), depois começo a copiar a outra adjacente com a devida margem de sobreposição (a mínima possível) e interrompo o download para apagar a primeira. Assim alivio os recursos de memória do BC. Como a marcação das próximas imagens muitas vezes depende de várias outras adjacentes, em vez de as ter carregadas, marco os vértices com waypoints e apago-as. Esses waypoints serão a minha referência para as marcações seguintes, com as devidas sobreposições para evitar buracos nos mapas.
4- Como só puxo imagens na resolução máxima, abstenho-me de puxar zonas onde elas não existem. Muitas vezes marco uma faixa fina e comprida provisória só para me permitir fazer um preview e definir até onde vai a imagem com qualidade, usando waypoints e tracks que me sirvam de referencia a evitar estar a puxar imagens que depois não têm a qualidade pretendida.
5- Por último, tomo sempre um calmante forte antes de puxar a próxima imagem. Isto protege de danos o hardware que custou o meu dinheirinho e evita explosões de má educação para com os palhaços que se atreveram a meter no mercado uma aplicação com aqueles acabamentos. Acaba por ser bom para todos
